Sistemas agroflorestais permitem a combinação de benefícios ambientais, sociais e econômicos. O plantio de árvores consorciadas com culturas temporárias e permanentes permitem a criação de solo fértil por meio a fixação de nitrogênio e outros micronutrientes essenciais para a planta. Nesse aspecto as áreas de preservação permanente passam a ser áreas com potencial produtivo, além de proteger o solo no combate a erosão das margens. A capacitação do agricultor é muito importante para que ele absorva a tecnologia e tenha condições de manejar a floresta.
O Governo Federal por meio da Agência Nacional de Águas criou o Projeto PSA – Pagamento por Serviços Ambientais. O conceito é remunerar os produtores rurais que estejam em áreas de preservação permanente para a preservação da mata ciliar e das nascentes de tal forma que haja um incentivo financeiro para a conservação. Essa medida visa estimular práticas de conservação de água e solo, como as barraginhas, o terraceamento e o cercamento de nascentes.
As técnicas para a construção de sistemas agroflorestais vão desde a coleta de sementes nativas, o plantio e manutenção de mudas em viveiros, seleção da área e período a ser implantado e o envolvimento dos produtores no processo de capacitação e assistência técnica.
Em breve as chuvas cessarão e sem as árvores para ajudar na produção de água corremos o risco de mais nascentes secarem. Com a difusão dos sistemas agroflorestais estaremos plantando ÁGUA!